sexta-feira, 8 de abril de 2022

Ministro interino da Educação terá de se explicar ao Senado

 A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta quinta-feira (31) uma convocação para que o ministro interino da Educação, Victor Godoy, vá ao colegiado para explicar sobre supostas irregularidades na distribuição de verbas da pasta. Com a aprovação, Godoy fica obrigado a comparecer ao depoimento na comissão. Caso ele não vá, poderá ser acusado de crime de responsabilidade. Os senadores decidiram aprovar o requerimento de convocação para evitar que Godoy falte ao depoimento, assim como fez o ex-ministro Milton Ribeiro, que na semana passada recebeu um convite –e não uma convocação– e não foi. Para quem recebe o convite, o comparecimento não é obrigatório. Na ocasião, foi discutido se os parlamentares iriam convidar ou convocar Ribeiro. A pedido do ex-ministro, que havia se comprometido em ir à comissão, foi aprovado o convite. O depoimento estava previsto para esta quinta, mas Ribeiro não foi. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) visa aprovar um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar esse assunto. Porém, ele ainda não conseguiu as 27 assinaturas necessárias para a instauração. A crise no Ministério da Educação teve início na semana passada, quando o jornal “Folha de S.Paulo” divulgou áudios revelando um suposto esquema de favorecimento na distribuição de verbas do MEC para pastores evangélicos. Milton Ribeiro deixou o cargo na última segunda-feira (28) e, desde então, Godoy responde interinamente pela pasta. Ribeiro nega a existência de quaisquer irregularidades e afirma que a distribuição de recursos da pasta sempre seguiu “critérios técnicos”

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