domingo, 26 de junho de 2022

Matrículas para modalidade de Educação de Jovens e Adultos estão abertas em Criciúma

A Secretaria de Educação de Criciúma está com as matrículas abertas para a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os interessados devem apresentar RG, comprovante de residência, CPF e histórico escolar nos núcleos da EJA até o dia 8 de julho. Os estudantes que desejam retornar às salas de aula precisa ter no mínimo 15 anos e os núcleos atendem do 1º ao 5º ano (anos iniciais) e 6º ao 9º ano (anos finais). Segundo o secretário de Educação, Miri Dagostim, o programa é importante para que jovens e adultos retomem os estudos e tenham mais facilidade ao ingressarem no mercado de trabalho. “Nunca é tarde para voltar a estudar, sempre é possível recomeçar de onde parou. Em média 300 alunos são formados na EJA por ano, esses conseguem emprego com mais facilidade posteriormente”, afirmou. Os núcleos da EJA estão situados nas escolas EMEB Padre Ludovico Coccolo (bairro São Luiz), EMEB Giácomo Zanette (Santo Antônio), EMEB Professora Lili Coelho (Santa Luzia), EMEB Luiz Lazzarin (Rio Maina) e CEMJA Maria Santiago Ferreira (Argentina).

sábado, 25 de junho de 2022

SC possui a segunda maior taxa de matrículas de jovens no ensino superior do país

Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil, divulgou nesta terça-feira (14) o Mapa do Ensino Superior. O estudo detalhado mostra que Santa Catarina possui a segunda maior taxa de escolaridade líquida do país, perdendo apenas para o Distrito Federal. Apesar do dado, as matrículas em Santa Catarina representam apenas 4,5% do total no Brasil. Em relação à região Sul, Santa Catarina representa 26,4% dos estudantes matriculados nas Instituições de Ensino Superior da região. Outro importante dado da pesquisa é que 83,2% das matrículas totais (presencial e EAD) do Estado estão em instituições privadas. Em relação às modalidades, 57,7% das matrículas são em cursos presenciais, a menor percentagem da região Sul e uma das menores do país (fica a frente apenas do Pará). Menos matrículas para cursos presenciais O estudo explica ainda que o crescimento de matrículas presenciais voltou a ter decréscimo em 2019, mas a rede privada ainda detém 71,7% das matrículas presenciais de Santa Catarina. O crescimento das matrículas presenciais de 2009 a 2019 foi de 12,1%. Na rede privada, esse aumento foi de 25,5%. Os dados apontam que a rede pública teve queda em matrículas de cursos EAD (Educação à distância), quanto na rede privada, o número subiu. Esse aumento foi concentrado na rede privada (215%), enquanto a rede pública teve queda de 59,6%. Os dados analisados também são de 2009 a 2019. Daniel Vasconcelos, pró-reitor de graduação da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) acredita que são vários os fatores para expansão de cursos EAD em redes privadas. A soma de crise econômica com a possibilidade de realizar o curso à distância se adequando a rotina de estudantes que, muitas vezes, precisam se manter ou ajudar a família, pode contribuir para o crescimento.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Educação: 5 aspectos da escola que mudaram em 100 anos

 Escola se tornou inclusiva Quase todos sabem que a educação sempre foi um atributo de poder. Logo, como ele sempre foi exercido pelas elites financeiras dos países (em muitos casos, restrita à monarquia e a alguns elementos do clero), não era qualquer pessoa que tinha acesso à educação. Nem mesmo com o fim da escravidão, negros puderem chegar às escolas. Nos Estados Unidos, ainda houve o período de escolas segregadas racialmente. Ao longo dos últimos 100 anos, além de negros, mulheres e indígenas puderam estudar, inclusive sem diferenciação de escolas e de conteúdo. Mesmo com dificuldades (maiores nos países do cone Sul do mundo), hoje são raros os casos em que a escola não é plural e inclusiva. O material escolar evoluiu No início do século XX, os estudantes de várias partes do mundo utilizavam pequenas lousas e alguns pedaços de giz, já que cadernos e canetas tinteiro eram caros e de difícil acesso. Até por isso, a lição de casa também é uma invenção, digamos, recente. Já outros acessórios escolares como borrachas, réguas, esquadros, lápis coloridos, enfim, são todas invenções relativamente recentes - e mesmo elas demoraram a ser de acesso universal. Já uma invenção que é antiga e primordial é a merenda escolar. No início dos anos 1900, pequenas escolas dos Estados Unidos já serviam comida quente às crianças que frequentavam as instituições de ensino. Desde aquela época, muita gente só conseguia se alimentar ao ir estudar. Aprender um novo idioma deixou de ser ilegal Línguas nativas costumam ser alvo de perseguição, sendo seu ensino dificultado em países com grande participação de populações indígenas ou constituídos por diferentes tribos, como nos países africanos e no Oriente Médio. Educadores não são mais exclusivamente mulheres Aproximadamente 84% dos responsáveis pela educação norte-americana em 1919 eram mulheres. Esse número era ainda maior um século antes, fruto de políticas públicas que até acreditavam no poder da educação, mas não estavam tão interessadas em investir rios de dinheiro para isso. Assim, preferiam contratar mulheres, que recebiam menos do que homens para o mesmo tipo de trabalho. O chapéu de burro foi aposentado Esses alunos eram colocados em um canto da sala com uma espécie de chapéu pontudo, com o objetivo único de humilhação pública. E a prática foi comum até meados da década de 1950. Imagine o bullying se essas crianças se tivessem celulares com acesso à internet?

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Sessão fará balanço dos oito anos do Plano Nacional de Educação

O Senado vai realizar na segunda (20) às 15h Sessão de Debates Temáticos para fazer um balanço e avaliar o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei 13.005/2014. O requerimento (RQS 335/2022) para a Sessão é de autoria do senador Flávio Arns (Podemos-PR). O PNE estabeleceu dez diretrizes para conduzir a educação brasileira durante o decênio de 2014/2024, além de instituir 20 metas que deverão ser cumpridas nesse período.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Comissão pauta convocação de ministro para explicar cortes na educação

O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) protocolou na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados um requerimento de convocação do ministro da educação, Victor Godoy, para que compareça no colegiado. O objetivo é solicitar esclarecimentos sobre os cortes nos orçamentos de universidades federais, que sofrem desde o mês de maio com um bloqueio de 14,5% dos recursos. A principal preocupação expressada pelo parlamentar diz respeito à Universidade Federal do Rio de Janeiro, cuja reitoria manifestou não haver mais recursos para o pagamento das contas de luz, água, manutenção, segurança e limpeza. “Não podemos assistir inertes ao sufocamento de nossas universidades federais pelo governo Bolsonaro, que, desde o primeiro dia, declarou guerra às mesmas e à ciência. Os prejuízos já são enormes”, declarou o deputado. Além de solicitar ao ministro explicações sobre os cortes orçamentários, Molon planeja questionar Godoy sobre quais medidas estão sendo adotadas para conseguir recompor os recursos da educação “de modo a permitir que se realizem tantas atividades tão fundamentais ao país”. Segundo sua assessoria de comunicação, já foi feita articulação com o presidente da Comissão de Educação, Kim Kataguiri (União-SP), que planeja pautar o requerimento na terça-feira (28).

terça-feira, 21 de junho de 2022

STF atende estados do Nordeste e muda critério de repasse do salário-educação

Segundo os ministros, a decisão valerá a partir de 2024, em razão de os orçamentos atuais já estarem em planejamento. O salário-educação é uma contribuição social de 2,5% de folha de pagamento devida por empresas. O repasse é feito pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação. Atualmente, o montante é dividido entre estados e municípios com base em dois critérios: o número de alunos matriculados na rede pública; o estado ou município onde a verba foi arrecadada. Assim, os maiores valores vão para unidades da federação que mais arrecadam impostos. Os nove estados da região Nordeste entraram com ação no STF questionando o critério com base na arrecadação, argumentando que são prejudicados pelo atual critério de divisão. Segundo os autores, se a distribuição é feita de acordo com a arrecadação local, a finalidade da contribuição – reduzir desigualdades regionais e sociais – deixa de ser cumprida. Já estados do Sudeste e Sul foram contra a mudança, sob risco de perda de receita. O julgamento já havia começado no plenário virtual, em que os ministros inserem seus votos no sistema da Corte, em 2018. Em relação à aplicação da decisão, o decano do STF, ministro Gilmar Mendes, defendeu normas de transição para que haja “uma mudança de sistema a partir de uma gradação”. Por isso, sugeriu aplicar o entendimento apenas a partir de 2024, que foi acolhida por unanimidade. “Se antes havia uma relação direta entre a arrecadação e o respectivo recebimento a título de repasse, hoje essa lógica não encontra mais guarida, a meu ver, no texto constitucional”, disse Mendes. Comissão pauta convocação de ministro para explicar cortes na educação O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) protocolou na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados um requerimento de convocação do ministro da educação, Victor Godoy, para que compareça no colegiado. O objetivo é solicitar esclarecimentos sobre os cortes nos orçamentos de universidades federais, que sofrem desde o mês de maio c

domingo, 19 de junho de 2022

Educação financeira nas escolas

 Causou grande repercussão e muita polêmica o comentário da deputada estadual, Luciana Genro (PSol-RS), para justificar o voto contra o projeto de lei que prevê a inclusão de educação financeira em escolas do Rio Grande do Sul. O PL 231/2015 foi aprovado, pela Assembleia Legislativa- RS, no dia 7 deste mês, com 24 votos favoráveis e seis contrários, um deles de Luciana Genro. O texto obriga a inclusão de educação financeira em propostas pedagógicas de escolas públicas e privadas, do ensino fundamental e médio do Rio Grande do Sul – o que, aliás, já está inserido na Base Nacional Comum Circular (BNCC), desde 2020, como tema transversal que precisa ser abordado nas instituições de ensino. Trata-se de um projeto do Pós-doutor em Educação Financeira, Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira (ABEFIN), contando com o apoio do deputado federal Arnaldo Faria de Sá, e que foi aprovado pelo MEC. Talvez pela condição de militância de esquerda, a deputada foi detonada, praticamente, de norte a sul do país, principalmente por determinada ala política. Até o filho 03 de Bolsonaro – Eduardo Bolsonaro, conhecido também por “Bananinha” – teria “retuitado” o comentário da deputada Luciana, conforme ela fala em live de 14 de junho. Diz a deputada que seria constrangedor para o professor e professora falar sobre como melhor conduzir as finanças se algumas escolas estão caindo aos pedaços, falta água potável, não tem banheiros; se os alunos não tem o que comer em casa; e se eles mesmos, os mestres, estão com salários defasados e enrolados em dívidas. Pesquisas sobre educação financeira publicadas nos últimos anos buscam identificar a validade desses programas e, principalmente, se a educação financeira realmente funciona. Thiago Godoy, head de educação financeira da XP Inc e especialista em psicologia do dinheiro e bem estar financeiro, publicou, em 19 de novembro de 2020, o artigo “A Educação Financeira funciona?”. Nesse artigo, o autor cita o estudo da dra. Annamaria Lusardi, diretora do Centro de Letramento Financeiro da George Washington University (GFLEC), dos EUA, que constatou que: Há evidências claras de que a educação financeira não só afeta o conhecimento financeiro como, também, o comportamento financeiro; A educação financeira faz diferença na vida das pessoas; Diferente de outras matérias que em pouco tempo são esquecidas, o aprendizado da educação financeira é levado pela criança e pelo jovem para a vida adulta. Parece que a deputada Luciana erra ao achar que, devido aos problemas existentes nas escolas, não se deveria incluir a educação financeira na grade curricular. Na verdade, ela é muita gente, talvez até a deputada que propôs o projeto de lei, confundem educação financeira com finanças pessoais, área que abrange questões puramente técnicas, como saber fazer cálculos básicos, cotar preços, elaborar um orçamento, anotar pagamentos e receitas, preencher planilhas, conhecer produtos financeiros e estratégias de investimento, evitar o endividamento. É o que contempla, em resumo, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que de fine a Educação Financeira como “o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessárias para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos nele envolvidos e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras que melhorem o bem-estar”.

sábado, 18 de junho de 2022

Cocal do Sul: Primeiro município a oferecer curso do Banco Central

 O município de Cocal do Sul é o primeiro no país a aderir ao curso gratuito de Gestão Financeira e Pessoal, oferecido pelo Banco Central do Brasil, em parceria com a Secretária Nacional de Juventude. As inscrições já estão abertas no site da prefeitura: cocaldosul.sc.gov.br e seguem até o dia 3 de julho. As aulas iniciam no dia 7 do próximo mês, de forma online com duração de 20 horas. “Este curso tem como objetivo ensinar as pessoas a controlarem a sua vida financeira, entender quais são os seus gastos e de que forma o seu dinheiro é utilizado, isso é fundamental, pois este é o primeiro passo para aqueles que desejam alcançar a sua independência”, ressalta o prefeito do município de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri. O secretário municipal de Educação, Luís Carlos de Melo, explica sobre a capacitação de Gestão Financeira. “O curso tem como público-alvo os jovens de 15 a 29 anos. As aulas são remotas, separadas em vídeos disponibilizados no site da prefeitura, que podem ser assistidas quando puder, então você decide quando deseja terminar”, conclui.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Escola em Criciúma pega fogo e aulas são suspensas; fiação elétrica foi furtada, diz PM

 Uma escola em Criciúma, no Sul catarinense, pegou fogo na madrugada desta quarta-feira (8), quando cerca de 30 metros de fiação elétrica também foram furtados. Segundo a prefeitura, a suspeita é de que o incêndio tenha começado por causa do cabeamento cortado. Os bombeiros informaram que uma equipe já coletou materiais para perícia, mas o resultado do laudo sairá em até 15 dias. De acordo com a PM, que foi acionada por volta das 5h, o incêndio na Escola Municipal Padre Ludovico Coccolo era considerado de grande proporção quando a equipe chegou no local. O município afirmou que registrou um boletim de ocorrência (BO). A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar os autores do furto. Para a Polícia Militar, a diretora da escola informou que soube da situação por causa de ligações de vizinhos da unidade escolar. Ela afirmou que, na parte tomada pelo fogo, funcionava a educação infantil. De acordo com a prefeitura, as chamas atingiram uma área mais antiga da estrutura (fotos abaixo), que recentemente passou por reformas no telhado e instalações elétricas. Por volta das 15h, a administração do município informou que equipes técnicas seguiam trabalhando para restabelecer a energia elétrica na parte que não foi afetada pelo fogo. A previsão é que as aulas voltem na quinta-feira (8), já que há salas disponíveis para realocação, afirmou a prefeitura. Segundo, a prefeitura, foi observado que parte do cabeamento da fiação elétrica foi cortado e, pelo menos, 30 metros de fio foram furtados. A escola atende 650 estudantes.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Programa garante apoio pedagógico para alunos migrantes da rede estadual de educação

 Uma iniciativa inovadora está garantindo o apoio pedagógico, a integração linguística e o avanço na formação dos estudantes migrantes e refugiados matriculados na rede estadual de ensino. O programa de Acolhimento a Refugiados e Migrantes (PARE) já conta com a adesão de 82 escolas da rede estadual. A proposta metodológica do programa é diferente das classes de ensino regular, valorizando o acolhimento dos estudantes, com atendimento em grupos menores de estudantes e em espaços diversos da unidade escolar. A proposta da Secretaria de Estado da Educação (SED) é ofertar aulas no mínimo duas vezes por semana no contraturno escolar, reforçando conceitos como sistema alfabético, ortografia e noções de matemática para estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; fluência de leitura, produção de texto oral, compreensão, escrita autônoma e composição de narrativas para estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental. Os principais objetivos da iniciativa incluem promover a acolhida humanizada para minimizar os impactos nos processos de aprendizagem e socialização. A gerente de Ensino Fundamental da SED, Daiana Zanelato dos Anjos, destaca que o professor do PARE trabalha de maneira articulada com os professores regentes das turmas: “Além dessa articulação, o educador deve informar por meio de um relatório sobre o processo de aprendizagem da língua, socialização e sociabilidade do grupo que atende”. O Programa nasceu da necessidade de atender esses alunos da rede seguindo a Política Estadual para a População Migrante (lei 18.018/2020), sancionada pelo Governo em outubro de 2020, que pontua os objetivos, diretrizes e ações prioritárias para o estado de Santa Catarina. A iniciativa precedeu ainda uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), que orienta as escolas a organizarem procedimentos para o acolhimento dos estudantes migrantes e refugiados. Dados estatísticos No início do ano letivo de 2022, a rede estadual de educação contava com 6.323 alunos migrantes e/ou refugiados matriculados. Desse total, 1.859 são dos Anos Iniciais, 2.223 dos Anos Finais do Ensino Fundamental e 1.910 pertencentes ao Ensino Médio. Os dados são da Gerência de Avaliação de Desempenho e Estatísticas da SED. Nacionalidades diversas A EEB São Vicente, de Itapiranga, oferta o programa para um grupo de nove alunos venezuelanos, com idade entre 12 e 15 anos. O professor Sebastião Prestes Froes, descreve que tem priorizado o acolhimento e o envolvimento com o contexto local: “Como são adolescentes, começamos pelas necessidades básicas de comunicação e interação. Todo encontro é altamente proveitoso, eles são muito participativos”. Já a EEB Juscelino Kubitschek, de São José, atende por meio do programa 25 alunos de diversas nacionalidades, entre venezuelanos, haitianos, russos e colombianos. Um deles é o venezuelano Samuel José Sosa, que está no Brasil desde 2019. Atualmente, ele cursa o 5º ano do Ensino Fundamental e afirma ser muito importante ter uma professora que o auxilie a compreender melhor a Língua Portuguesa. Formação para professores Para promover a formação continuada dos professores que atuam no atendimento aos estudantes do PARE, a SED está promovendo um curso de formação desde o dia 3 de maio. A capacitação tem 12 horas de duração e será realizada em quatro encontros virtuais, até o dia 14 de junho. Saiba mais aqui. Como implantar As escolas interessadas em aderir ao programa podem entrar em contato com a Gerência de Ensino Fundamental da SED, pelo e-mail coordenacaoef@sed.sc.gov.br ou pelo telefone: (48) 3664-0246.

sábado, 11 de junho de 2022

Comissão promove audiência pública sobre recentes cortes no orçamento da educação

 A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados promove audiência pública na quarta-feira (25) sobre os cortes no orçamento da educação anunciados em maio. O pedido para a realização do debate é do deputado Professor Israel Batista (PSB-DF). Ele criticou o a anúncio, no último dia 27 de maio, de um corte de mais de R$ 3 bilhões no orçamento da educação. A medida, segundo ele, afeta especialmente a rede de educação profissional, científica e tecnológica e impacta em torno de 14,5% no orçamento de cada instituição federal. "Precisamos entender que não é apenas mais um corte no orçamento. Ano a ano, a educação vem sofrendo redução na previsão orçamentária anual. Impor mais um corte sobre um orçamento que já funciona de maneira apertada é inviabilizar o funcionamentos das instituições federais de ensino, além de colocar em risco a retomada de suas atividades presenciais e a manutenção dos estudantes vulneráveis socioeconomicamente", alertou o deputado. Foram convidados para o debate, entre outros, representantes do Ministério da Educação; dos Institutos Federais de Educação Profissional, Científica e Tecnológica; Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e das Universidades Federais.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Projeto prevê intérprete de libras em transmissões esportivas na TV

 Projeto de Lei (PL 1.426/2022) apresentado pelo senador Jorge Kajuru (Podemos/GO), sugerido no Portal e-Cidadania, visa alterar a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), para prever a presença de intérprete da Língua Brasileira de Sinais em transmissões televisivas de jogos e competições. O relator da proposta, recém apresentada, ainda não foi designado. Kajuru destacou a importância da disponibilização do recurso.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Corte de verbas em universidades é tema de audiência pública na Câmara

 O financiamento e investimento nas universidades federais do Brasil foi tema de uma audiência pública, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (06). O requerimento havia sido aprovado, antes mesmo de o governo anunciar um corte de 14,5% nas verbas, no fim de maio. Quem comandou o debate foi o deputado federal Rogério Correia (PT-MG), que justificou a reunião afirmando que era um pedido de estudantes, reitores e parlamentares. Membros de diversas entidades participaram do encontro online. Entre eles, a reitora da UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais, Sandra Almeida. Ela citou um levantamento da instituição que aponta redução da evasão no ensino superior entre os estudantes assistidos por políticas de permanência, custeadas por verbas federais. Segundo a reitora, as instituições federais de ensino superior, assim como a UFMG, têm crescido em importância social, mas vêm perdendo espaço nos investimentos públicos. Representando a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, Stephanie Silva, destacou que os cortes no orçamento da educação, por parte do Ministério da Economia, anunciados anteriormente, foram reduzidos de 14,5%, para 7,2%. Ela ainda acrescentou que o MEC vai continuar em busca de derrubar os mais de um bilhão e meio de reais ainda bloqueados. O Vice-Presidente da ANDIFES, Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, Evandro da Silva reforça que, devido ao acúmulo da inflação, nos últimos anos, e ao crescimento das instituições de ensino federais, os cortes são uma contradição. Outro convidado para a audiência pública foi o presidente da Sociedade Brasileira pra o Progresso da Ciência, Renato Janine Ribeiro. Ex-ministro da educação, Ribeiro destacou a importância das universidades federais para as pesquisas e o crescimento do país. Ao anunciar o contingenciamento, o governo federal explicou que a medida era necessária para cumprir o teto de gastos. Diante disso, entidades estudantis, como União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, União Nacional dos Estudantes e Associação Nacional de Pós-Graduandos emitiram uma nota, convocando o Dia Nacional de Mobilização e Luta em defesa da Educação e da Ciência, para a próxima quarta-feira (08). Segundo as entidades, o corte “ameaça diretamente a sobrevivência de diversas instituições de ensino e pesquisa”, e afeta ações e projetos científicos em andamento.

sexta-feira, 3 de junho de 2022

Lançada política para reduzir evasão escolar e aprimorar a aprendizagem na educação básica

 Para reduzir os índices de evasão e de abandono escolar, agravados pela crise

sanitária da Covid-19, o Governo Federal lançou a Política Nacional para

Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica, do Ministério da Educação.

A iniciativa também busca a elevar o desempenho escolar. A política foi instituída

por decreto assinado pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, e publicado no

Diário Oficial da União desta terça-feira (24/05).

“É um decreto que traz esperança para a recuperação daquelas crianças que

sofreram tanto pelo impacto da pandemia como também pelas deficiências do nosso

sistema educacional”, disse o ministro da Educação, Victor Godoy. “Essa política

consolida um trabalho de mais de dois anos de esforço concentrado das nossas

equipes e traz uma série de ações específicas e concretas para a recuperação das

aprendizagens”, completou.

A iniciativa foi elaborada a partir de dados e evidências científicas, da identificação

de boas práticas no mundo, além da escuta das redes estaduais e municipais de

educação. Ela reforça ações de avaliação de diagnóstico e formação das

aprendizagens, além do incentivo a estratégias de acompanhamento personalizado

dos estudantes. Por isso, de acordo com o Ministério da Educação, tem potencial

para auxiliar os professores e as redes no esforço de superação dos desafios que

se apresentam para este momento.

Além de elevar a frequência escolar e reduzir os índices de evasão e de abandono

escolar na educação básica, a política também tem entre os objetivos principais

desenvolver estratégias de ensino e aprendizagem para o avanço do desempenho;

diminuir a distorção idade-série por meio do monitoramento da trajetória escolar;

coordenar ações para a recuperação das aprendizagens; e incentivar a formação

para o uso pedagógico de conteúdos digitais.

A estratégia de implementação está organizada em eixos como o de acesso e

permanência, que prevê a articulação de estratégias de busca ativa dos estudantes

para trazê-los de volta à sala de aula; o de implementação de um sistema de alerta

preventivo para risco de abandono escolar; e um sistema de gestão para oferta de

vagas nas escolas.

Ação articulada

A Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica será

coordenada pela União em colaboração com Estados, Distrito Federal e Municípios.

A adesão dos entes federados é voluntária. O Ministério da Educação deverá criar o

Ecossistema de Inovação e Soluções Educacionais Digitais para apoiar a

implementação de inovações tecnológicas que impactem de forma positiva a

educação no país.

Os recursos para colocar a política em prática virão de dotações orçamentárias do

ministério, de acordo com a disponibilidade e os limites estipulados na legislação

orçamentária e financeira.

Dinheiro na escola

Alinhado com o objetivo de seguir aprimorando a educação pública no país e para

fortalecer as escolas no retorno às atividades presenciais, o Governo Federal, por

meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), transferiu R$

395 milhões da primeira parcela de 2022 do Programa Dinheiro Direto na Escola e

antecipou o repasse de R$ 323 milhões da segunda parcela. Ao todo, 89.743

escolas já receberam as duas parcelas, contemplando 25,2 milhões de estudantes

da educação básica.

Os recursos financeiros do PDDE Básico são repassados em duas parcelas anuais

pelo FNDE. As escolas podem utilizá-los para desenvolver atividades educacionais,

na revisão de conteúdos e avaliação da aprendizagem, em pequenos reparos,

gastos com a melhoria de conectividade e acesso à internet e na aquisição de

materiais permanentes.

Para receber o recurso, a escola deve estar com a prestação de contas em dia e

com os mandatos vigentes dos presidentes das Unidades Executoras.

Para consultar informações sobre os valores previstos e/ou transferidos pelo FNDE

por meio do PDDE, basta clicar aqui.

No sistema, é possível verificar a situação de uma escola específica, de uma rede

de ensino determinada ou de todas as unidades escolares do país.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Projeto que autoriza educação domiciliar começa a ser discutido no Senado

 Chegou ao Senado nesta semana o projeto que autoriza a educação domiciliar,

conhecida como homeschooling, no Brasil. O PL 1.388/2022 foi aprovado pela

Câmara no dia 19 de maio (como PL 3.179/2012) e já está na Comissão de

Educação (CE) do Senado. O relator é o senador Flávio Arns (Podemos-PR).

O presidente da CE, senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse considerar que o

projeto desvia atenção do que é essencial na educação para tratar de um assunto

que não contribui em nada para a melhoria do ensino. Apesar de se declarar

contrário ao texto, ele designou o relator assim que o projeto chegou à comissão

para garantir o debate aprofundado do tema.

— Eu tomei a decisão de indicar relator o senador Flávio Ares que é, dentre todos

nós, aquele mais qualificado, mais dedicado à área da educação. Eu

particularmente vejo o ambiente escolar, não só com o ambiente de aprendizado de

conteúdos educacionais. A escola é um ambiente de socialização, de

amadurecimento emocional, de convivência com os contrários, onde as pessoas

aprendem desde crianças a respeitar os outros e saber que o mundo é plural e a

escola é plural. Por isso mesmo eu acho isso um retrocesso do ponto de vista

educacional — disse o senador.

O projeto

O texto aprovado pela Câmara foi um substitutivo da deputada Luisa Canziani

(PSD-PR) ao projeto do deputado Lincoln Portela (PL-MG). Pelo texto aprovado,

para usufruir da educação domiciliar, o estudante deve estar regularmente

matriculado em instituição de ensino, que deverá acompanhar a evolução do

aprendizado.

Pelo menos um dos pais ou responsáveis deve ter escolaridade de nível superior ou

em educação profissional tecnológica em curso reconhecido. A comprovação dessa

formação deve ser apresentada perante a escola no momento da matrícula, quando

também ambos os pais ou responsáveis terão de apresentar certidões criminais da

Justiça federal e estadual ou distrital. Se o projeto for aprovado e virar lei, as regras

devem entrar em vigor 90 dias após a publicação, mas haverá regras de transição

para a exigência de ensino superior ou tecnológico dos responsáveis.

Segundo Luisa Canziani, a mudança garante aos pais e responsáveis o direito de

educar as crianças em casa com a supervisão do poder público. “Elaboramos um

texto com muita tecnicidade, para dar esse direito às famílias, mas, sobretudo, para

garantir o desenvolvimento pleno das nossas crianças”, afirma.

Audiências

Nesta quarta-feira (25), o senador Jean Paul Prates (PT-RN) apresentou um

requerimento à comissão para que sejam feitas oito audiências públicas para

discutir o projeto. No requerimento, ainda não aprovado pela comissão, ele afirma

que o texto deve ser objeto de um grande debate no Senado.

“Ao anular o direito de crianças e adolescentes à educação escolar em benefício do

direito dos pais ou responsáveis legais de escolherem o tipo de instrução que será

ministrada a seus filhos, a educação domiciliar agride o princípio da igualdade de

condições para o acesso e permanência na escola, bem como a liberdade de

aprender e o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas”, diz o senador no

pedido.

Desigualdade

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) também criticou o texto e disse que votará

contra a aprovação. Para ele, por falta de uma política educacional firme, estão

surgindo distorções que não vão gerar ganho de qualidade e podem deixar as

condições ainda mais desiguais.

— Eu, no meu ponto de vista e no meu voto, sou contra esse modelo. Seria um

fatiamento da educação formal no Brasil, formando guetos, formando ilhas aqui e

acolá e aumentando ainda mais a desigualdade então. Eu acredito que temos que

concentrar os esforços e recursos na educação pública de qualidade — declarou.

Para a senadora Zenaide Maia (PROS-RN), iniciativas como o projeto da educação

domiciliar se caracterizam como um “ataque sistemático à educação pública do

país”, com o objetivo de retirar a destinação de recursos para a rede de ensino

público, isentando o Estado de sua responsabilidade na redução das desigualdades

na educação e na renda.

— Esses projetos de lei que estão aí assustam. Porque são projetos que

aparentemente são "salvadores da pátria", mas na verdade retiram aqueles

recursos que, obrigatoriamente, independente de que governo for, tem que repassar

para educação — disse a senadora em debate na Subcomissão Temporária para o

Acompanhamento da Educação na Pandemia.

Já o autor do texto, deputado Lincoln Portela, disse que a educação em casa é uma

realidade no país e no mundo há mais de 30 anos. “Em momento algum, quem faz a

educação domiciliar ataca a escola brasileira. Nós queremos que a educação

brasileira saia do 74º lugar, do último lugar no Pisa [Programa Internacional de

Avaliação de Alunos]”, defende no texto.

Movimento

Após a aprovação pela Câmara, o Movimento Todos Pela Educação reforçou o

posicionamento contrário ao projeto. Em nota, manifestou “profunda preocupação”

com suas possíveis consequências para as crianças e jovens brasileiros e também

para a política educacional brasileira. “Caso o projeto de lei seja aprovado no

Senado, isso significará que famílias poderão negar o direito à educação e à

proteção social contra abusos de seus filhos simplesmente por não os mandarem

para a escola”, diz o texto.

No Senado, uma ideia legislativa busca apoio para a regulamentação do

homeschooling no Brasil. O autor, o cidadão Gustavo Campos, do Maranhão,

argumenta que educação domiciliar é uma modalidade de ensino praticada por

cerca de 2,5 mil famílias brasileiras e que carece de regulamentação. Até a tarde

desta quinta-feira a ideia tinha 84 apoiadores

Veja como cada deputado votou em projeto que regulamenta ensino em casa

Santa Catarina

Angela Amin (PP-SC) - Não votou

Carlos Chiodini (MDB-SC) - A favor

Carmen Zanotto (Cidadania-SC) - Não votou

Caroline de Toni (PL-SC) - A favor

Celso Maldaner (MDB-SC) - A favor

Coronel Armando (PL-SC) - A favor

Daniel Freitas (PL-SC) - A favor

Darci de Matos (PSD-SC) - Não votou

Fabio Schiochet (União-SC) - A favor

Geovania de Sá (PSDB-SC) - A favor

Gilson Marques (Novo-SC) - A favor

Hélio Costa (PSD-SC) - Não votou

Pedro Uczai (PT-SC) - Contra

Ricardo Guidi (PSD-SC) - A favor

Rodrigo Coelho (Podemos-SC) - A favor

Rogério Peninha (MDB-SC) - A favor

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Educação, Saúde e Ciência serão áreas mais afetadas por cortes no Orçamento

O governo decidiu ampliar o bloqueio no Orçamento para conseguir dar o reajuste

linear de 5% prometido para todo o funcionalismo. Dessa forma, o total suprimido

ficará em R$ 14,5 bilhões, conforme estimativas que começaram a circular ontem

(27/5).

As áreas mais afetadas serão Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia, e a tesoura

podará despesas de custeio e investimentos dos ministérios. Porém, as emendas de

relator — as que formam o Orçamento secreto — e as das bancadas dos partidos

no Congresso devem ser poupadas.

O valor ficará maior que os R$ 8,2 bilhões anunciados na semana passada, pois

incluirá a previsão de despesas de R$ 6,3 bilhões com o aumento aos servidores

públicos. A restrição financeira foi a forma encontrada para que o governo cumpra o

teto de gastos — que correlaciona o crescimento das despesas à inflação. As

medidas devem ser detalhadas no Diário Oficial da União (DOU) até segunda-feira.

As estimativas de bloqueio seriam as seguintes: Saúde perderia R$ 2,5 bilhões;

Educação, R$ 3,2 bilhões; e Ciência e Tecnologia, R$ 2,9 bilhões — os números

são projeções porque os ministros vão tentar, ao máximo, evitar perdas dessa

magnitude.

Reações

Assim que as restrições orçamentárias foram divulgadas, as reações começaram a

surgir — e negativas. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota

afirmando que "considera um equívoco a proposta de corte orçamentário do

governo federal que prevê a redução de cerca de R$ 2,9 bilhões de recursos

destinados à pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Grande parte dessa quantia — estima-se R$ 2,5 bilhões — se refere a recursos não

reembolsáveis do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

(FNDCT)". A entidade foi além ao apontar que "o corte é ilegal, uma vez que

contraria o previsto na Lei Complementar 177/2021, que proíbe o

contingenciamento de recursos do FNDCT — principal fonte de financiamento à

ciência, tecnologia e inovação (CT&I)".

Já as entidades que fazem parte da Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no

Parlamento Brasileiro (ICTP.Br) criticam a decisão do Ministério da Economia de

bloquear R$ 2,9 bilhões das despesas primárias discricionárias do MCTI e do

FNDCT.

"Esse bloqueio representa um grave atentado às políticas públicas de fomento à

ciência e desenvolvimento tecnológico e inovação do país (...). Essa decisão do

governo federal compromete, especialmente, as ações estratégias de fomento e as

ações que estão em curso, principalmente editais e chamadas públicas já lançadas",

diz trecho da nota divulgada ontem.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) também se manifestou: "Acabamos de

receber a informação, em reunião com alguns reitores, que o governo federal

bloqueou cerca de 14% do orçamento das universidades. Mais um ataque ao

funcionamento da universidade pública e da educação. Não aceitaremos calados,

vai ter luta!", tuitou.

Também pelo Twitter, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas se

manifestou: "Acaba de ser anunciado um corte de aproximadamente 3,2 bilhões no

orçamento dos Institutos e Universidades Federais. Estamos atentos e mobilizados

em defesa do orçamento da educação e pela revogação do Teto de Gastos".

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Censo Escolar vai revelar dados da educação pública e privada

 Começou, nesta quarta-feira, a primeira etapa da pesquisa estatística a respeito das

escolas e redes de ensino de todo o Brasil, o Censo Escolar 2022. Os responsáveis

pelas unidades devem colocar as informações no Sistema Educacenso até o dia 1º

de agosto. O resultado desta etapa vai ser divulgado no fim do ano.

Nesta primeira fase, os gestores escolares devem informar, no sistema, dados

referentes à matrícula inicial, para que o Inep, responsável pelo levantamento, apure

sobre os estabelecimentos de ensino, turmas, alunos, gestores e profissionais

escolares em sala de aula. Lembrando que o Censo Escolar leva em conta dados

da educação pública e privada, em todo o país.

Depois dessa etapa, começa a segunda, que vai ser sobre a situação do aluno.

Para isso, os responsáveis pelas unidades de ensino devem informar sobre a

movimentação – quantos foram transferidos, deixaram de frequentar, quantos

morreram – e ao rendimento do estudante – quantos aprovados ou reprovados no

fim do ano letivo.

Por meio do censo escolar, por exemplo, é possível ver o impacto da pandemia na

educação brasileira. De acordo com o último censo divulgado, mais de 2% dos

estudantes matriculados no ensino médio deixaram a escola, antes de terminar o

ano letivo em 2020. No ano seguinte, em 2021, essa taxa subiu para 5%. Mas na

Região Norte, o nível de abandono chegou a 10%, o dobro da taxa nacional.

Os dados coletados pelo Inep para o Censo Escolar são enviados por secretarias de

educação estaduais e municipais.

sábado, 28 de maio de 2022

Bolsa Estudante: auxílio começa a ser pago aos alunos contemplados nesta sexta-feira, 20

 O Governo de Santa Catarina iniciou nesta sexta-feira, 20, o pagamento das

primeiras parcelas do Bolsa Estudante aos alunos contemplados pelo programa que

informaram os dados bancários da conta para depósito até o último dia 13 de maio.

Neste primeiro pagamento, estão sendo depositadas duas parcelas de R$ 568,18,

referentes aos meses de fevereiro e março.

Os bolsistas que informaram uma conta corrente do Banco do Brasil receberam

ambas as parcelas nesta sexta, desde que tenham cumprido 75% de frequência nas

aulas em cada um dos dois meses correspondentes. Já quem apresentou conta

corrente de outros bancos e também cumpriu os requisitos de frequência receberá o

valor correspondente ao período na próxima segunda-feira, 23.

Um novo pagamento aos estudantes beneficiados está programado para acontecer

até o próximo dia 31, quando será depositada a parcela do auxílio referente ao mês

de abril. Depois disso, cada parcela será disponibilizada até o último dia útil do mês

subsequente - o auxílio referente à maio será pago até o último dia útil de junho, o

auxílio referente à junho será pago até o último dia útil de julho, e assim por diante.

Brasil precisa qualificar 9,6 milhões de trabalhadores em ocupações industriais até 2025

 O Brasil precisa investir no aperfeiçoamento e na qualificação de pelo menos 9,6

milhões de trabalhadores em ocupações industriais até 2025. É o que conclui o

Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, realizado pelo Observatório Nacional da

Indústria. Desse total, 2 milhões deverão se capacitar em formação inicial, para

repor os profissionais inativos e preencher as novas vagas, e 7,6 milhões em

formação continuada, para os trabalhadores que precisam se aperfeiçoar.

O gerente-executivo do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, destaca

a importância da formação continuada em um mercado de trabalho concorrido.

“Independente de já se ter uma formação, é preciso estar se atualizando

continuamente. Isso é bom pelo lado da indústria, porque a indústria precisa

fortalecer a sua produtividade para que tenhamos produtos cada vez mais

competitivos no mercado, e para o trabalhador, porque ele precisa estar sempre

atualizado nas novas tecnologias, competindo nesse mercado de trabalho bastante

concorrido.”

Além disso, o estudo estima que o país deve criar 497 mil novas vagas formais em

ocupações industriais nesse período, alcançando 12,8 milhões de empregos no

setor. O crescimento na demanda por trabalhadores será de:

2,4% em nível de qualificação com menos de 200 horas: 208 mil vagas

3,2% em nível de qualificação com mais de 200 horas: 64 mil vagas

6,3% em nível técnico: 136 mil vagas

8,7% em nível superior: 90 mil vagas

O estudo revela que, em número de vagas, ainda prevalecem as ocupações de

nível de qualificação (272 mil vagas). Contudo, o crescimento da demanda por

profissionais de nível técnico e superior é maior. De acordo com o levantamento,

isso ocorre por conta das mudanças organizacionais e tecnológicas, que fazem com

que as empresas busquem profissionais mais qualificados.

Áreas de formação

As áreas com maior demanda por formação são: Transversais; Metalmecânica;

Construção; Logística e Transporte; e Alimentos e Bebidas.

Formação inicial

Transversais (411.149)

Construção (346.145)

Metalmecânica (231.619)

Logística e Transporte (194.898)

Alimentos e Bebidas (181.117)

Têxtil e Vestuário (137.996)

Automotiva (92.004)

Tecnologia da Informação (76.656)

Eletroeletrônica (55.747)

Couro e calçados (48.868)

Formação continuada

Transversais (1.393.283)

Metalmecânica (1.300.675)

Logística e Transporte (1.095.765)

Construção (780.504)

Alimentos e Bebidas (583.685)

Têxtil e vestuário (509.354)

Tecnologia da Informação (397.836)

Eletroeletrônica (248.790)

Gestão (226.176)

Automotiva (208.317)

O estudo aponta que, devido à lenta recuperação na abertura de novas vagas

formais, a formação inicial servirá, principalmente, para repor a mão de obra inativa.

Márcio Guerra destaca a relevância das ocupações nas áreas transversais. “Ou

seja, aquelas ocupações coringas, aquelas profissões que são absorvidas por

diversos setores da economia, que vão desde o setor automotivo até o setor de

alimentos. No que diz respeito às áreas, vale destacar também aquelas profissões

que estão relacionadas com a indústria 4.0, relacionada à automação de processos

industriais.”

Mapa do Trabalho Industrial

O gerente-executivo do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, explica

que o Mapa do Trabalho Industrial é uma projeção que considera o contexto

econômico, político e tecnológico.

“A partir da inteligência de dados, o objetivo do mapa é projetar a demanda por

formação profissional de forma que essa informação sirva, não só para o SENAI,

mas também para uma discussão mais ampla sobre qual vai ser a demanda futura

de profissionais no mercado de trabalho.”

Segundo Guerra, a partir dos dados existentes sobre o mercado de trabalho, o

mapa apresenta projeção da demanda de profissionais nos níveis nacional, regional,

setorial e ocupacional.

“Esse dado serve de orientação para construção de políticas, mas sobretudo para o

planejamento da oferta de educação profissional. É muito importante para a

sociedade conhecer quais são as tendências, quais são as áreas que tendem ao

maior crescimento, sobretudo na sua localidade, mas também entender quais

profissões têm mais relevância, mais demanda, para que ele possa planejar a sua

trajetória de formação profissional”, explica.

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Estudantes relatam abuso no convívio familiar após palestras sobre educação sexual em SC: 'Não imaginávamos'

 O Conselho Tutelar de Guatambu, no Oeste catarinense, recebeu nesta semana

oito relatos de alunos que teriam sofrido abuso sexual na cidade. Segundo os

conselheiros, os estudantes se encorajaram a denunciar os casos após palestras

sobre educação sexual oferecidas nas escolas. As violências, segundo os

conselheiros, teriam acontecido dentro do convívio familiar.

Segundo a conselheira Rosangela Schmidt, que participou das ações, os

estudantes que fizeram os relatos estão tendo acompanhamento psicológico. A

profissional comenta que o número de denúncias foi uma surpresa. "Não

imaginávamos", diz.

A prefeitura informou que os estudantes são adolescentes e procuraram ajuda

através das conselheiras, do diretor da escola e da própria palestrante. "Todas

ocorrem em sigilo e estão em averiguação", destacou, em nota.

Segundo a prefeitura, as 14 palestras foram destinadas a crianças e adolescentes

entre 6 e 18 anos e acontecerem entre 9 e 17 de maio, em alusão ao Dia Nacional

de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil, que foi celebrado na

quarta-feira (18).

O ciclo de oficinas e palestras foi oferecido a pelo menos 2 mil estudantes das redes

municipal e estadual, que foram orientados, através de vídeos e rodas de conversa,

sobre os limites que desconhecidos e até pessoas próximas devem respeitar no

contatos com eles.

Segundo dados do Colegiado Superior de Segurança Pública do Estado, Santa

Catarina registrou 714 casos abuso e exploração sexual infantil entre janeiro e abril

de 2022.

Um caso recente, também no Oeste, veio à tona em 12 de maio. Na ocasião, uma

criança de Chapecó denunciou o padrasto por violência sexual e pediu ajuda por

meio de um bilhete.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Brasil poderá ter “maior banco de dados sobre ensino”, diz ministro

 O ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, disse hoje (19) que acredita que a

plataforma Avaliações Diagnósticas e Formativas, que visa monitorar e classificar o

ensino em todos os níveis no Brasil, poderá se tornar “um dos maiores bancos de

dados para avaliação da educação básica no mundo” em pouco tempo. A afirmação

foi feita durante a abertura do 1º Fórum de Discussão de Resultados das Avaliações

Diagnósticas e Formativa do Ministério da Educação.

“Essa ferramenta muito em breve, vai se tornar um dos maiores repositórios de

dados de avaliação da educação básica em todo o mundo. E esses frutos

representam uma esperança. Esperança de que possamos não só enfrentar os

efeitos da pandemia na qualidade da educação brasileira, mas também enfrentar

outras deficiências que nós temos na nossa educação”, disse.

O ministério aposta na plataforma para avaliar quanto os estudantes aprenderam

em determinado período. No ambiente virtual estão disponíveis 579 cadernos de

avaliação, compreendendo os componentes curriculares de Língua Portuguesa,

Matemática, Ciências da Natureza, Língua Inglesa, Fluência e Produção Textual. As

avaliações correspondem ao primeiro ciclo de 2022 e abrangem toda a etapa do ensino fundamental (1º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano).

Os primeiros resultados serão tornados públicos pelo ministério para serem

discutidos. As possibilidades de enfrentamento das defasagens encontradas,

inclusive as intervenções pedagógicas focalizadas nos pontos de maior fragilidade

fazem parte dessa discussão.

Ainda neste ano, serão disponibilizados 4 ciclos de avaliações diagnósticas e

formativas, permitindo o acompanhamento do desempenho dos estudantes

bimestralmente e uma melhor organização do trabalho pedagógico das escolas com objetivo de recuperar, efetivamente, as dificuldades de aprendizagem mapeadas

pela plataforma.

terça-feira, 24 de maio de 2022

BNDES anuncia investimento de R$ 200 milhões na educação

 O BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, vai investir

R$ 200 milhões para impulsionar por meio de parcerias a melhoria da infraestrutura

da educação no país.

Nesta segunda-feira (16), o Banco apresentou as ações em iniciativas da educação

básica, etapa que vai da educação infantil ao ensino médio, quanto para a

qualificação profissional.

Entre as ações, estão previstos investimentos na formação de professores e na

elaboração de currículos de ensino com temas locais para escolas da Amazônia

Legal.

Uma das iniciativas é o Saneamento nas Escolas – Piloto Marajó/PA. A intenção é

que sejam beneficiadas com tecnologias de saneamento 460 escolas municipais

que atendem a 13 mil estudantes.O chefe do Departamento de Educação e Investimentos Sociais do BNDES,

Conrado Leiras Matos, destaca que o apoio à educação é uma das prioridades do

BNDES e o Banco quer contribuir para a oferta de educação de qualidade aos

jovens brasileiros.

Outro projeto é o Fundo Socioambiental, uma chamada permanente tanto para

projetos que contribuam para a melhoria da qualidade nas redes públicas de ensino

quanto para a geração de renda de populações vulneráveis, chegando a quatro

milhões de estudantes.

sábado, 21 de maio de 2022

Presidente da Comissão de Educação do Senado diz que lutará contra homeschooling

 O presidente da Comissão de Educação do Senado, Marcelo Castro (MDB-PI),

afirmou, nesta sexta-feira (20), que “lutará” contra o projeto de lei que cria regras

para a educação domiciliar, conhecida também como homeschooling.

O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (19) e agora

segue para análise do Senado.

“Autorizar a educação domiciliar é um retrocesso sem precedentes. Como

presidente da Comissão de Educação, vou lutar para que esse projeto não passe no

Senado. Precisamos de investimentos e avanços na educação brasileira. O PL

aprovado na Câmara tem a nossa total desaprovação!”, escreveu Castro no Twitter.

O homeschooling é uma das principais pautas de apoiadores do presidente Jair

Bolsonaro (PL) e foi, inclusive, colocado como uma das prioridades do governo no

Congresso Nacional.

O projeto de lei teve a oposição de deputados contrários ao governo Bolsonaro. No

entanto, a maioria dos deputados federais votou a favor do texto. O presidente da

Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a tirar fotos com crianças e seus responsáveis

a favor da educação domiciliar após a votação do projeto.

O Senado costuma ser uma Casa mais independente e arisca ao governo

Bolsonaro do que a Câmara. Portanto, a perspectiva é que o tema seja mais

discutido e tenha mais dificuldade de aprovação.

O que diz o projeto

O projeto aprovado pelos deputados federais altera a lei que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional para prever a admissão da educação

domiciliar, além da escolar.

Segundo o projeto, a educação básica domiciliar passa a ser admitida por livre

escolha e sob a responsabilidade dos pais ou responsáveis legais pelos estudantes.

A educação básica compreende os ensinos infantil, fundamental e médio.

O estudante deve ser matriculado anualmente e ter a opção pelo ensino domiciliar

formalizada, pelos pais ou responsáveis, junto a uma instituição de ensino

credenciada pelo órgão competente do sistema de ensino que ofereça a

modalidade.

Já a instituição de ensino escolhida deve manter um cadastro dos estudantes em

homeschooling nela matriculados, que deve ser atualizado e informado todo ano

aos órgãos competentes.

No momento da formalização pelo homeschooling é preciso que seja apresentada

comprovação de escolaridade de nível superior ou em educação profissional

tecnológica, em curso reconhecido, por pelo menos um dos pais ou responsáveis

legais pelo estudante ou por preceptor. Também é exigida a apresentação de

certidões criminais da Justiça Federal e Estadual ou Distrital dos pais ou

responsáveis.

Os conteúdos curriculares referentes ao ano escolar do estudante devem ser

cumpridos de acordo com a Base Nacional Comum Curricular. Será admitida a

inclusão de conteúdos curriculares adicionais pertinentes.

O Conselho Nacional de Educação ficará responsável por editar as diretrizes

nacionais. Os sistemas de ensino deverão adotar as providências para assegurar e

viabilizar o direito de opção dos pais ou responsáveis legais do aluno pelo

homeschooling e sua aplicação prática.

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Câmara aprova texto-base de projeto que regulamenta o homeschooling

 A Câmara do Deputados aprovou o texto-base do projeto que regulamenta o ensino

em casa, o chamado homeschooling. Os destaques devem ser analisados nesta

quinta-feira pelos deputados.

Pelo substitutivo aprovado, da deputada Luiza Canziani (PSD/PR), para ter esse

ensino, o estudante precisa estar regulamente matriculado em uma instituição de

ensino, que vai acompanhar o desenvolvimento educacional. Então, a instituição

deve manter um cadastro desse estudante, que deve ser atualizado anualmente.

A exigência é que pelo menos um dos pais tenha nível superior ou educação

profissional tecnológica que sejam reconhecidos pelo Ministério da Educação. Outro

requisito é a certidão negativa perante as justiças estadual e federal. Deve ser

seguida a Base Nacional Comum Curricular e poderão ser incluídas matérias e

disciplinas adicionais à rotina de ensino.

Os pais ou responsáveis terão de garantir a convivência familiar e comunitária do

estudante e a realização de atividades pedagógicas. Nos ensinos fundamental e

médio, além de relatórios feitos pelos pais, deverá haver avaliação anual com base

no conteúdo curricular, admitida a possibilidade de avanço nos cursos e nas séries

conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases.

De acordo com o texto, há algumas situações em que se pode perder o direito ao

ensino domiciliar, como: quando, na educação pré-escolar, a criança mostrar

insuficiência de progresso em avaliação anual qualitativa em dois anos

consecutivos; ou se o estudante do ensino fundamental ou médio for reprovado em

dois anos consecutivos ou em três anos não consecutivos ou se não comparecer

elas sem justificativa.

quinta-feira, 5 de maio de 2022

59% dos eleitores consideram educação tema muito importante para definir voto

 A maioria dos brasileiros aptos a votar nas eleições de outubro diz que considera a educação um tema "muito importante" para escolher definir qual candidato receberá seu voto, aponta uma nova pesquisa encomendada pelo Todos pela Educação. Ela mostrou que 59% dos eleitores dizem que as propostas para a área serão consideradas para essa definição. O levantamento foi feito pela Conectar Pesquisas e Inteligência entre os dias 7 e 24 de fevereiro deste ano. Foram entrevistadas 3.860 pessoas com mais de 16 anos por telefone, com uma amostra que representa a população eleitoral brasileira. A margem de erro é de 1,6% para mais ou para menos. O levantamento também perguntou quais áreas da educação os entrevistados consideram como mais importantes para serem discutidas pelos candidatos. A melhoria da infraestrutura das escolas públicas aparece em primeiro lugar, com 45% das respostas, seguida da melhoria das carreiras dos professores, com 43%. A busca por estudantes que não retornaram às escolas depois da retomada das aulas presenciais é apontada por 33%, e o ensino em tempo integral por 30%. Logo em seguida aparece o desenvolvimento de ações para recuperar as perdas de aprendizado durante a pandemia, com 27%, e a melhoria na oferta de creches, com 28%. A pesquisa também avaliou a satisfação com a condução do atual governo federal na educação. Os resultados mostram que 58% estão muito insatisfeitos ou insatisfeitos com a política do governo Jair Bolsonaro (PL) na área. Entre os que aprovam a condução, 4% estão muito satisfeitos e 27%, satisfeitos Sobre as gestões estaduais, 54% dos entrevistados disseram estar muito insatisfeitos ou insatisfeitos com as políticas para a educação.

terça-feira, 3 de maio de 2022

Novo ministro da Educação irá à Câmara falar sobre suspeitas de corrupção

 O novo ministro da Educação, Victor Godoy, comparecerá à Comissão de Educação da Câmara em 11 de maio para prestar esclarecimentos sobre supostos casos de corrupção na pasta e no Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE). O gabinete do ministro já encaminhou ofício ao presidente do colegiado, Kim Kataguiri (União-SP), para confirmar a presença de Godoy na segunda semana de maio. Diante do acordo, a comissão não precisará aprovar nenhum requerimento de convocação ou convite envolvendo Godoy. O novo ministro deve responder a perguntas sobre supostas irregularidades na pasta, como o tráfico de influência dos pastores, além de enfrentar questionamentos sobre o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os cortes em universidades e a retomada das atividades pós pandemia. Na próxima quarta-feira, a comissão de Educação deve aprovar um requerimento apresentado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) para convidar o presidente do FNDE, Marcelo Lopes Ponte. No requerimento, o petista pede que Ponte compareça ao colegiado para prestar esclarecimentos sobre “indícios de superfaturamento, crime de tráfico de influência e improbidade administrativa em relação à aquisição e distribuição de ônibus escolares, bem como na aquisição de kits robótica com sobrepreço e irregularidades na distribuição aos municípios, e ainda os critérios técnicos adotados em relação à alocação dos recursos orçamentários nos programas e distribuição aos municípios”.

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Governo de SC inicia distribuição de absorventes para 64 mil estudantes da rede estadual

 A distribuição de absorventes higiênicos a estudantes para combater a pobreza menstrual em escolas da rede estadual teve início nesta segunda-feira, 18, em entrega simbólica na EEB Irineu Bornhausen, em Florianópolis. A iniciativa criada pelo Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SED), tem como objetivo promover o bem estar e a saúde das estudantes e garantir a frequência escolar durante o ciclo menstrual. “O governo tem a missão de melhorar a vida das pessoas e esta é mais uma ação com este objetivo. O combate à pobreza menstrual ganha ainda mais relevância no contexto da escola, de jovens que deixam de comparecer às aulas em determinados momentos e podem ser privadas de oportunidades. Não podemos aceitar que as jovens deixem de frequentar a escola por não terem acesso a itens de higiene como absorventes", afirma o governador Carlos Moisés. A SED já adquiriu 700 mil pacotes de absorventes higiênicos, que chegarão às escolas de todo o Estado nos próximos dias, e um novo processo licitatório está em andamento para assegurar as próximas entregas. A estimativa é que cerca de 64 mil catarinenses com mais de 10 anos e inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal sejam contempladas. Na EEB Irineu Bornhausen, 52 estudantes receberam os produtos e terão garantia de dignidade e respeito. A diretora de Ensino da SED, Maria Tereza Cobra, esteve presente na escola durante a manhã e realizou a entrega de 104 pacotes de absorventes. "O programa representa um mecanismo social e educacional fundamental, que vai incluir todas as estudantes que não poderiam comprar os absorventes por uma questão socioeconômica. Elas agora têm, por parte do governo, um apoio mensal, que dignifica, que inclui e potencializa o processo de aprendizagem", afirma. Segundo a Lei Estadual nº 18.308, de dezembro de 2022, que institui o programa de distribuição de absorventes a estudantes da rede estadual, a SED também é responsável por desenvolver ações pedagógicas nas escolas que envolvam os temas do ciclo menstrual, dignidade e pobreza menstrual. Para isso, o NEPRE da secretaria está desenvolvendo o projeto “Segue o Fluxo! Absorva essa ideia”, que envolve a construção de um material orientativo e um calendário de ações que facilitam a compreensão da menstruação como um processo humano e natural.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

MEC estreia Canal Educação na multiprogramação da TV Brasil da EBC

 A partir desta terça-feira (26), dois canais inclusivos passam a fazer parte da programação aberta e na internet: o Canal Educação e o Canal Libras. O primeiro aborda temas de educação infantil até o ensino superior, e vai ao ar na programação do canal público, a TV Brasil, da EBC, Empresa Brasil de Comunicação. A iniciativa também vai servir de ferramenta para a capacitação de professores, coordenadores e gestores escolares. Durante a cerimônia de lançamento, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro disse que o conhecimento é uma ferramenta para agregar valor ao que é produzido no Brasil. Por isso, defende que os gestores saibam como incentivar o conhecimento entre os jovens. Além da TV Brasil, que é um canal público e aberto, o Canal Educação estará disponível nos pacotes de TV por assinatura e via satélite. A programação já está pronta e tem quatro atrações próprias: o semanal Falas Da Educação. São debates com especialistas sobre as melhores práticas para a educação. Tem também o já conhecido MEC em Ação, com pequenas inserções de um minuto durante a programação, sobre a atuação do Ministério da Educação. E tem ainda o especial Cápsulas da Educação, e o Bate Papo em Libras, que busca levar interação para pessoas com deficiência auditiva. Outra novidade é o Canal Libras: esse vai ser transmitido exclusivamente na internet. E vai levar conteúdo da rede nacional de educação, voltado para a comunidade surda. O projeto é para as plataformas digitais, mas alguns materiais podem ser exibidos no Canal Educação, na TV Brasil, que também pode ser acompanhado pela internet. Durante o evento de lançamento dos dois canais, participaram diversas autoridades e a primeira-dama, Michele Bolsonaro, que falou aos presentes por meio da Língua Brasileira de Sinais. Para assistir aos dois canais, pelo YouTube, basta pesquisar por Canal Educação ou Canal Libras Br.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Fiscalização em escolas públicas de SP constata banheiros insalubres

 O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo realiza hoje uma fiscalização surpresa nas escolas públicas do estado, e até o meio dia, pouco mais de trezentas já tinham sido vistoriadas. Em mais da metade delas, ou seja, em 53%, foram encontradas inadequações nos banheiros, como falta de assentos sanitários, ou de sabão para higienização. Também foram encontradas irregularidades em 68% dos transportes escolares fiscalizados até o momento, tais como problemas na documentação do veículo ou do motorista ou até mesmo más condições dos bancos e assentos. Essa fiscalização surpresa realizada por 502 agentes do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo segue até o fim tarde de hoje. A última fiscalização havia sido feita no ano passado para verificar as condições para o retorno das aulas no modo presencial. Os agentes do TCE também fiscalizaram nesta quinta-feira a situação da merenda escolar e constataram até o momento que apenas 3% das escolas estavam estocando alimentos vencidos. Mas outros tipos de problemas foram encontrados, como por exemplo, a estocagem de grãos e cereais no chão, e a presença de carunchos dentro de alimentos não perecíveis, como o feijão. Desde 2016, o TCE de São Paulo faz essas fiscalizações surpresa como forma de avaliar o bom uso dos recursos públicos nos serviços voltados à população. Após o término dessa vistoria, um relatório consolidado da situação das escolas será divulgado pelo TCE de São Paulo.

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Enem será aplicado nos dias 13 e 20 de novembro

 As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022, tanto na versão impressa como na digital, serão aplicadas nos dias 13 e 20 de novembro. O edital foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (29). As inscrições devem ser feitas online entre os dias 10 e 21 de maio, na página do participante. A opção pela versão impressa ou digital da prova deve ser feita no momento da inscrição. Quem optar por fazer a versão digital não vai poder prestar o exame em casa – ele vai ter que ser feito nos locais da prova, não sendo autorizado computador particular. Aqueles que não conseguiram a isenção terão de pagar taxa de R$ 85 até o dia 27 de maio. Nesta sexta-feira, aliás, termina o prazo de apresentação de recurso para aqueles candidatos que tiveram o pedido de isenção da taxa negado. Outro prazo que se encerra é o para quem não teve aceita a justificativa de ausência nas provas do Enem 2021. As notas do Enem podem ser usadas para ingressar no ensino superior em universidades públicas e privadas, e ainda para participar de programas federais como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

sábado, 9 de abril de 2022

Livro com conteúdo sexual faz prefeitura revisar acervos em escolas de Jaraguá do Sul

 Um livro do acervo de uma escola municipal de Jaraguá do Sul gerou polêmica na cidade do Norte de SC nesta quinta-feira (31). O conteúdo foi considerado impróprio por vereadores e fez com que a prefeitura notificasse todas as unidades escolares para revisão dos títulos existentes nas bibliotecas. O tema surgiu em sessão da Câmara de Vereadores, quando o parlamentar Jeferson Cardozo (UB) disse ter sido procurado pela mãe de uma aluna de 11 anos, que frequenta a escola Albano Kanzler, no bairro Nova Brasília. A filha havia pegado emprestado da biblioteca o livro "As Vantagens de Ser Invisível", do autor Stephen Schbosky. No site da editora, o título é segmentado para o público jovem-adulto, e o vereador apontou presença de conteúdo sexual explícito e inadequado para crianças. Em nota pública, enviada à Câmara de Vereadores, a Secretaria Municipal de Educação reconheceu o erro e pediu desculpas às crianças e famílias que tiveram acesso ao conteúdo. No documento, a prefeitura explica que o livro foi comprado pela escola em 2016 e que, na época, a faixa etária da obra era infantojuvenil (oito a 12 anos). O município anexou uma imagem do livro em que aparece a classificação para este público. Bibliotecas terão revisão nos acervos A secretaria também destacou que, desde 2019, determina que todas as escolas retirem do acervo as obras que não tenham conteúdo de leitura próprio para as crianças e adolescentes. No entanto, afirmou que "a obra em questão, embora completamente inadequada, passou despercebida pela unidade". "Todas as unidades escolares estão sendo notificadas à revisão do acervo da biblioteca, a fim de retirar qualquer obra inadequada", diz a nota. Durante a sessão desta quinta-feira, o presidente da Câmara, Jair Pedri (PSD), afirmou que faria uma moção de repúdio direcionada à Secretaria de Educação para demonstrar o descontentamento dos parlamentares com a situação.

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Ministro interino da Educação terá de se explicar ao Senado

 A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta quinta-feira (31) uma convocação para que o ministro interino da Educação, Victor Godoy, vá ao colegiado para explicar sobre supostas irregularidades na distribuição de verbas da pasta. Com a aprovação, Godoy fica obrigado a comparecer ao depoimento na comissão. Caso ele não vá, poderá ser acusado de crime de responsabilidade. Os senadores decidiram aprovar o requerimento de convocação para evitar que Godoy falte ao depoimento, assim como fez o ex-ministro Milton Ribeiro, que na semana passada recebeu um convite –e não uma convocação– e não foi. Para quem recebe o convite, o comparecimento não é obrigatório. Na ocasião, foi discutido se os parlamentares iriam convidar ou convocar Ribeiro. A pedido do ex-ministro, que havia se comprometido em ir à comissão, foi aprovado o convite. O depoimento estava previsto para esta quinta, mas Ribeiro não foi. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) visa aprovar um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar esse assunto. Porém, ele ainda não conseguiu as 27 assinaturas necessárias para a instauração. A crise no Ministério da Educação teve início na semana passada, quando o jornal “Folha de S.Paulo” divulgou áudios revelando um suposto esquema de favorecimento na distribuição de verbas do MEC para pastores evangélicos. Milton Ribeiro deixou o cargo na última segunda-feira (28) e, desde então, Godoy responde interinamente pela pasta. Ribeiro nega a existência de quaisquer irregularidades e afirma que a distribuição de recursos da pasta sempre seguiu “critérios técnicos”

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Senado convoca o novo ministro da Educação

 A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta quinta-feira, 31, a convocação do ministro interino da Educação, Victor Godoy, para prestar esclarecimentos sobre as suspeitas de corrupção no ministério, reveladas pelo Estadão. O requerimento foi aprovado na mesma sessão em que o ex-titular da pasta, Milton Ribeiro, afastado do cargo após as denúncias de corrupção, deveria dar explicações aos parlamentares – ele não atendeu ao convite. A ausência do ex-ministro foi informada na noite de quarta-feira pela assessoria parlamentar do MEC à secretaria da comissão, o que causou críticas do colegiado. Durante a sessão, Ribeiro foi acusado de fugir das explicações. Integrantes do colegiado agora coletam assinaturas para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), onde ele pode ser convocado e obrigado a comparecer. O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse já ter reunido 10 das 27 assinaturas necessárias parra a instalação da comissão pelos senadores. No início de março, o Estadão revelou a atuação de dois pastores, que não tinham cargo no MEC, mas geriam uma espécie de “gabinete paralelo”, com cobrança de propina até em barras de ouro, em troca da liberação de recursos federais a municípios. A revelação do esquema resultou no afastamento de Ribeiro, investigado pela Polícia Federal. Godoy era secretário executivo do MEC e assumiu a pasta interinamente após a saída do titular. Os senadores aprovaram um requerimento de convite, ao qual ele não é obrigado a atender, e outro de convocação, que o obriga a comparecer à comissão. A comissão enviará um ofício convidando o ministro e deixará a convocação na “gaveta”. Em caso de convocação, um ministro de Estado é obrigado a comparecer. Se houver a recusa, o chefe da pasta pode até ser alvo de um processo de impeachment.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Milton Ribeiro pede demissão do MEC após suspeita de favorecimento de pastores

 Milton Ribeiro decidiu deixar o cargo de ministro da Educação nesta segunda-feira (28), após ter vindo a público o suposto caso de favorecimento, a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), a municípios indicados por dois pastores em repasses de verbas. Ribeiro elaborou uma carta de demissão, para tentar reduzir o desgaste de Bolsonaro. No texto, afirma que jamais realizou "um único ato de gestão" que não fosse pautado pela correção e disse que solicitou a Bolsonaro a sua exoneração para que não paire nenhuma incerteza sobre a sua conduta ou à do governo. Tomo esta iniciativa com o coração partido, de um inocente que quer mostrar a todo o custo a verdade das coisas, porém que sabe que a verdade requer tempo. Sei de minha responsabilidade política, que muito se difere da jurídica", afirmou, acrescentando que depois que provar sua inocência estará de volta para continuar a ajudar Bolsonaro. "Não me despedirei, direi um até breve, pois depois de demonstrada minha inocência estarei de volta, para ajudar meu país e o presidente Bolsonaro na sua difícil, mas vitoriosa caminhada", escreveu o ministro, encerrando a carta com o bordão de campanha de Bolsonaro, "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos". A suspeita de favorecimento de pastores foi revelada pelo jornal O Estado de S.Paulo. Segundo a publicação, Gilmar Santos e Arilton Moura, que não ocupam cargos públicos, teriam trânsito livre na pasta então comandada por Ribeiro para atuar na agenda e controle de pagamentos. Na sequência, a Folha de S.Paulo revelou áudio em que Ribeiro, em reunião com prefeitos, atribuía o favorecimento a uma determinação de Bolsonaro. — Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar [Santos]. A minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam, e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar — diz o agora ex-ministro na gravação. Após as publicações, Ribeiro admitiu os encontros com pastores, mas negou favorecimentos e não comentou o teor do áudio revelado. Ele também disse que o presidente não pediu atendimento preferencial a pessoa alguma, mas que recebesse a todos no ministério. O Estado de S.Paulo ainda foi o primeiro a repercutir uma denúncia do prefeito de Luis Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), de que o pastor Arilton Moura teria pedido 1 kg de ouro para conseguir liberar verbas de obras de educação para a cidade. O caso despertou manifestações de parlamentares de oposição, que levaram notícia-crime contra Bolsonaro e Ribeiro ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) também foi acionada para apurar o suposto favorecimento. Milton Ribeiro tomou posse do cargo em julho de 2020, quando substituiu Carlos Alberto Decotelli, que ficou cinco dias no ministério. Antes, o governo Bolsonaro teve Abraham Weintraub e Ricardo Vélez Rodríguez à frente da pasta. Ribeiro é pastor presbiteriano e professor. Ele já foi reitor em exercício da Universidade Mackenzie, em São Paulo, e é doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), além de advogado e mestre em direito.

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Disque 100 passa a receber denuncias de abandono e evasão escolar

 Denúncias de abandono e evasão escolar, agora, podem ser feitas pelo disque 100. O canal de denúncias, que já era utilizado pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos para relatos de violações de direitos, agora será parceiro do Ministério da Educação para ajudar na identificação de crianças e adolescentes que estão fora das salas de aula. A iniciativa, chamada de Disque 100 Brasil na Escola, foi lançada nesta segunda-feira pelas duas pastas, com o objetivo principal de garantir o direito a educação, como prevê a Constituição Federal. O Ouvidor Nacional de Direitos Humanos, Fernando César, explicou que serão tomadas providências pelas instituições a partir das denúncias. A ideia da Campanha Disque 100 Brasil na Escola é também envolver a sociedade no enfrentamento da evasão e abandono escolar; e viabilizar o encaminhamento de situações como essas à rede de proteção.

sábado, 2 de abril de 2022

Dia do Autismo: saiba como perceber os sinais e o que fazer

 Neste sábado é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Uma dúvida comum é como saber se alguém na família apresenta o Transtorno do Espectro Autista e o que fazer. A servidora pública Juliana Valente de Oliveira conta como diagnosticou a condição de autista no filho, Augusto. Diagnosticar corretamente o autismo exige muita observação, porque não existe um sinal físico que indique quem tem essa condição. Muitas vezes, são crianças que caminham na ponta dos pés, são muito seletivas com a comida, têm dificuldade de manter contato visual, apresentam atraso na fala, entre outros sintomas. O neuropediatra Marco Antônio Arruda destaca a importância de procurar um especialista assim que perceber esses sintomas. Juliana Oliveira recomenda que os pais procurem ajuda o quanto antes. Foi em 2007 que a ONU escolheu o 2 de abril como Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A ideia é reduzir o preconceito contra as pessoas nessa condição.

domingo, 27 de março de 2022

VÍDEO: Alunas brigam em escola de SC e imagens repercutem

 O vídeo de duas alunas brigando com tapas e socos em uma escola estadual da cidade de Porto Belo repercutiu na internet no início desta semana. A confusão aconteceu na última sexta-feira (4) na instituição que fica no Centro do município. A idade das alunas não foi divulgada pela escola. Pelas imagens é possível ver que as envolvidas na confusão são cercadas por outros alunos da classe, que gritam e incitam a briga. Em determinado momento, um dos alunos consegue separar as duas. Em nota a SED (Secretaria de Estado da Educação), por meio da Coordenadoria Regional de Educação de Itajaí, esclarece que está tomando todas as providências cabíveis depois que tomou conhecimento da briga envolvendo as estudantes. A partir da atuação do Núcleo de Educação e Prevenção às Violências na Escola, a secretaria está acompanhando o caso e orientando a coordenadoria regional e a equipe gestora da unidade escolar para que tomem todas as medidas administrativas e pedagógicas cabíveis diante do caso, com ações específicas voltadas à prevenção e combate à violência. As famílias dos estudantes envolvidos foram acionadas e uma reunião de pais também foi convocada pela escola. Ainda segundo a nota da SED, o órgão informa que lamenta e repudia qualquer ato de violência e reforça que preza por um ambiente escolar inclusivo e acolhedor. Reforça também que, a partir deste ano, conta com dois psicólogos e dois assistentes sociais atuando na CRE de Itajaí.

sábado, 26 de março de 2022

SC estuda incluir educação sobre violência contra mulher nos currículos escolares

 O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) propôs que o tema violência contra a mulher seja tema de ensino obrigatório no currículo escolar. A instituição se reuniu com a SED (Secretaria de Estado da Educação) na última terça-feira (8), data em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, para discutir estratégias. Santa Catarina é o terceiro estado no país com maior índice de violência contra mulher por lesões corporais a cada 100 mil habitantes. ‘O que acontece conosco?’ Deve ser um questionamento nosso. ‘Onde estamos falhando?’ A questão educacional é tudo”, ressaltou a procuradora de justiça, Cristiane Rosália Maestri Böell. São duas ações principais instituídas de acordo com a Lei 14.164: a prevenção da violência contra a mulher como tema nos currículos da educação básica e a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, a ser realizada em escolas públicas e privadas em março. Durante o encontro, a promotora Lia Nara Dalmutt lembrou que uma das preocupações é a qualificação dos profissionais para tratar do assunto. O tema está em discussão, mas deve ser efetivamente agregado aos currículos em 2023. As ações iniciais do debate sobre violência contra a mulher nos currículos escolares vão acontecer através do NEPREs (Núcleos de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola). Os profissionais atuam em 36 Coordenadorias Regionais de Educação e tem representantes em escolas no Estado.

sexta-feira, 25 de março de 2022

Pastores controlam agenda e liberação de dinheiro no Ministério da Educação

 O gabinete do ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi capturado por um grupo de pastores ligados a ele. Embora não tenham vínculos com a administração pública nem com o setor de ensino, segundo apurou o Estadão, eles formam um gabinete paralelo que facilita o acesso de outras pessoas ao ministro e participam de agendas fechadas onde são discutidas as prioridades da pasta e até o uso dos recursos destinados à educação no Brasil. Com trânsito livre no ministério, os pastores atuam como lobistas. Viajam em voos da FAB e abrem as portas do gabinete do ministro para prefeitos e empresários. O grupo é capitaneado pelos pastores Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da entidade. Os pastores operam em duas frentes: levam prefeitos a Brasília, participando de encontros no MEC, e acompanham o ministro em viagens pelo País. No dia 16 de fevereiro último, Ribeiro e o pastor Arilton receberam, no gabinete do MEC, a prefeita de Bom Lugar, no Maranhão, Marlene Miranda (PCdoB), e o marido dela, Marcos Miranda. Segundo ele, a reunião foi para tratar da liberação de R$ 5 milhões para construção de uma escola na cidade. Miranda disse que "o encontro foi agendado para tratar de assuntos do município, e não de igreja". Questionado se foi preciso fazer uma contribuição ao pastor, respondeu: "Que eu saiba, não". Numa viagem de Ribeiro ao município de Centro Novo do Maranhão (MA), em maio do ano passado, o pastor Gilmar dos Santos afirmou, de forma categórica, que era o responsável por garantir verbas para prefeituras. "Estamos fazendo um governo itinerante, principalmente através da Secretaria de Educação, levando aos municípios os recursos, o que o MEC tem, para os municípios", disse em vídeo ao qual Estadão teve acesso. A prefeitura da cidade de 22 mil moradores é comandada por Junior Garimpeiro, do Progressistas. No evento, o ministro da Educação disse que preferia fazer o contato direto com os gestores municipais, sem a intermediação de deputados ou senadores - função que agora cabe aos seus "amigos" pastores. "Nós já fizemos em alguns lugares. Sem política, sem discurso de parlamentar nenhum. Respeito os parlamentares, mas é técnica", afirmou. Durante congresso religioso em outubro passado, em Camboriú (SC), Milton Ribeiro voltou a ressaltar a ligação entre ele e os pastores. "Quero agradecer o honroso convite que eu tive da liderança aqui desse nosso encontro, à minha amizade ao pastor Gilmar, Arilton, que estão lá em Brasília, mais perto", afirmou. Gilmar dos Santos retribuiu. "Nesses últimos anos, Deus me deu esse privilégio de comungar uma comunhão e uma amizade muito sólida com o pastor Milton Ribeiro", disse. "Minha gratidão ao pastor Arilton Moura, fique de pé, pastor Arilton, pastor da nossa convenção, que é nossa base ali em Brasília." Foi num encontro de prefeitos com Milton Ribeiro, em janeiro do ano passado, na sede do MEC, que o pastor Gilmar dos Santos explicou sua atuação. "Nós solicitamos esta reunião com o ministro para trazer ao conhecimento dele vários prefeitos que trabalham também com a igreja", disse. "Muitos deles são obreiros da nossa igreja e estão exercendo lá sua administração da maneira que o presidente da República defende, sem corrupção." Procurado, o ministro da Educação não se manifestou. O Estadão tentou contato com os pastores por meio da Assembleia de Deus, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 23 de março de 2022

Cerca de 1 milhão de estudantes têm dívidas com o FIES

 Cerca de 1 milhão de estudantes têm dívidas com o FIES, Fundo de Financiamento Estudantil. Para quitar os valores em atraso, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil estão fazendo renegociações com descontos de até 92%. Funciona assim: quem assinou o contrato do FIES até 2017 e está com mais de 90 dias de inadimplência nas parcelas, recebe desconto nos encargos, que são taxas e multas, além de 12% no valor principal devido, para pagamento à vista. No caso de parcelamento, o valor é dividido em 150 vezes, sem juros e multas. Já para o estudante que tem mais de 360 dias de atraso no contrato, o pagamento poderá ser dividido da seguinte forma: quem recebeu auxílio emergencial em 2021 ou é inscrito no Cadastro Único do Governo têm direito ao desconto máximo de 92%, para pagamentos à vista ou em 10 parcelas; Os demais recebem desconto de 86,5% para pagamento integral do valor devido ou em 10 vezes. Rafael Tavares, Coordenador-Geral de Concessão e Controle do Fies, explica os objetivos do financiamento. Segundo ele, principalmente é reduzir os índices de inadimplência do programa e retirar o nome negativado dos estudantes nos sistemas financeiros. Mas, para ter o nome retirado dos cadastros restritivos de crédito, os estudantes devem pagar, pelo menos, a primeira parcela da negociação, com a prestação mínima de 200 reais. Para conferir se a dívida pode ser renegociada e as condições completas, o estudante que tem contrato na Caixa deve acessar o site sifesweb.caixa.gov.br. Já aqueles que têm contrato do financiamento com o Banco do Brasil devem acessar o aplicativo do banco para celular. O prazo para renegociação das dívidas do FIES vai até o dia 31 de agosto deste ano. Por meio do Fies, o governo federal paga parte das mensalidades de estudantes em universidades privadas e o financiamento deve ser quitado por eles após a conclusão do curso.

terça-feira, 22 de março de 2022

Estudantes poderão escolher área avaliada no novo Enem

 O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá ter questões subjetivas e provas voltadas para áreas específicas. As mudanças foram propostas em parecer aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), com o objetivo de orientar as mudanças que deverão ser feitas no exame para que ele seja adequado ao novo ensino médio. O novo Enem começa a ser aplicado em 2024. Uma das sugestões é que o Enem passe a ser realizado em duas etapas. A primeira, tendo como referência a formação geral básica dos currículos do novo ensino médio, baseada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nessa etapa, deverá ser aplicada a prova de redação. Na segunda etapa, a recomendação do CNE é que o estudante escolha as provas que fará de acordo com a área vinculada ao curso superior que pretende cursar. Os candidatos poderão escolher entre as áreas de linguagens, ciências humanas e sociais aplicadas; matemática, ciências da natureza e suas tecnologias; matemática, ciências humanas e sociais aplicadas; e ciências da natureza, ciências humanas e sociais aplicadas. Segundo o parecer, é possível também que haja questões dissertativas. Atualmente, o Enem é composto apenas por questões objetivas. A única parte subjetiva é a redação. Cabe, agora, ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) elaborar as novas matrizes de referência para mudar o atual Enem.

sábado, 19 de março de 2022

MEC apresenta diretrizes para Novo Enem que será implementado em 2024

 O Exame Nacional do Ensino Médio vai mudar a partir de 2024. O Ministério da Educação apresentou, nesta quinta-feira, as diretrizes gerais do novo exame que deve se adaptar às mudanças trazidas pelo Novo Ensino Médio, que começou a ser implementado em todo o país neste ano. O Enem continua dividido em duas provas, realizadas em dois dias distintos. A diferença é que haverá um primeiro teste baseado na Formação Geral Básica, que avalia o conteúdo obrigatório para todos os estudantes. Esse primeiro teste deve ter ênfase em português e matemática, incluindo a redação e também a prova de inglês, que passa a ser obrigatória. O secretário de educação básica do MEC, Mauro Rabelo, destacou que essa prova deve ser interdisciplinar, ou seja, não separada por áreas do conhecimento. O chamado segundo instrumento do Enem será dividido em quatro blocos. Cada bloco vai reunir duas áreas do conhecimento. Por exemplo, o estudante poderá escolher fazer matemática e suas tecnologias casado com a área de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias. Ou, uma outra opção é casar Ciências da Natureza com Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Segundo o secretário Mauro Rabelo, a escolha de um dos quatro blocos deve refletir o itinerário escolhido pelo aluno ao longo do ensino médio, além de ter relação com o curso que ele pretende para o ensino superior. Já os estudantes que optarem pelo itinerário de Formação Técnica e profissional durante o ensino médio devem receber uma bonificação na prova para ingressar em um curso superior. As diretrizes apresentadas pelo MEC agora serão analisadas pelo Inep, o Instituto responsável por elaborar a prova do Enem, que irá trabalhar com essas orientações para produzir o novo Exame Nacional do Ensino Médio até 2024.

sexta-feira, 11 de março de 2022

Ministério da Educação da Rússia lança vídeo “educativo” sobre a guerra para as crianças

 Se a guerra é confusa para os adultos, imagine para as crianças. O peso se multiplica quando falamos de crianças que nasceram e vivem nos países diretamente envolvidos nos conflitos. O Ministério da Educação russo, também chamado por lá de Ministério do Iluminismo, publicou um vídeo, segundo o órgão, educativo, com uma explicação sobre os motivos da guerra. O filme foi feito especialmente para as crianças em idade escolar. Em um post oficial do Ministério, nas redes sociais, a comunicação anuncia: "Na Lição Aberta de Toda a Rússia, as crianças em idade escolar serão informadas por que a missão de libertação na Ucrânia é uma necessidade". A ideia do governo era mostrar às crianças o “perigo que a OTAN representa para a Rússia”, assim como a razão pela qual a Rússia defendeu a proteção dos civis das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhans”. A Rússia reconheceu a independência dos dois territórios que faziam parte da Ucrânia, um dos pontos que fazem parte do contexto que levou ao conflito atual, entre outros. O vídeo ensinaria aos pequenos também, segundo a descrição do Ministério, como distinguir a verdade da mentira, diante do enorme fluxo de informações, fotos e vídeos que aparecem na internet.

quinta-feira, 10 de março de 2022

Trabalhadores da educação de SC criticam liberação das máscaras por crianças: ‘contraditório’

Entenda o decreto Por meio de uma nota de esclarecimento, o governo estadual explicou que a utilização de máscaras por crianças entre 6 e 12 anos deixa de ser obrigatório em Santa Catarina, “devendo ser supervisionada pelos pais ou responsáveis”. No entanto, não detalha como ocorrerá a fiscalização nas escolas, por exemplo. A SES (Secretaria de Estado da Saúde) recomenda que os pais, responsáveis e toda comunidade escolar considerem alguns fatores ao tomar a decisão sobre o uso de máscaras em crianças. São eles: Se a criança tiver de 3 e 5 anos de idade, não sendo elegível para a vacina COVID-19; Se a criança estiver imunocomprometida e não tiver uma resposta imune protetora à vacina Covid-19 ou possuir uma doença de base que a coloque em alto risco de doença grave COVID-19; Se a criança ainda não estiver completamente imunizada com as duas doses da vacina; Se outros membros de sua família estiverem em maior risco de doença grave ou não estiverem imunizados; Se as crianças residem em um município ou região com transmissão “alta” de Covid-19, ou classificado como nível de Risco Alto, Grave ou Gravíssimo de acordo com a Matriz de Avaliação de Risco Potencial Regionalizada do Estado de SC

terça-feira, 8 de março de 2022

Com investimentos de R$ 211 milhões, Estado anuncia construção de 70 quadras poliesportivas em escolas

 Em 2021, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SED), foram destinados R$ 141,9 milhões para melhorar a infraestrutura de escolas da rede estadual de ensino de Santa Catarina. Ao todo, 963 unidades escolares, de um total de 1.064, passaram por melhorias. Somado aos últimos três anos, este investimento chega a quase R$ 193 milhões. “Queremos que nossos alunos se sintam atraídos para o ambiente escolar, queiram permanecer na escola e sintam bem nela. Os investimentos incluem também a valorização dos professores, tecnologia de ponta e, sem dúvida, as melhorias na infraestrutura. Sabemos que a qualidade da Educação é fundamental para construirmos um Estado ainda melhor para esta e as futuras gerações”, frisa Carlos Moisés. De acordo com o secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, o anúncio desta quinta-feira é uma primeira etapa e outras unidades escolares serão contempladas. As construções fazem parte do projeto EducaSC + Quadras, criado para garantir uma área adequada para a prática de atividades esportivas e recreativas. “Não são só quadras cobertas, são estruturas modernas, resistentes, equipadas com uma infraestrutura adequada à prática de atividades físicas nas escolas. Além dos estudantes, os ginásios também poderão ser aproveitados pelas comunidades no entorno das escolas. Este é mais um passo importante que consolida um novo posicionamento da educação catarinense, com mais qualidade para o ambiente escolar”, destaca o secretário. Segundo a Secretaria da Educação, a aplicação do projeto pode ocorrer de quatro formas distintas, conforme a necessidade e disponibilidade de área física na unidade escolar. São elas: Módulo T1: quadra com arquibancada, totalizando 690,44 m² de área construída; Módulo T2: quadra com arquibancada, sanitários e vestiários, totalizando 931,82 m² de área construída; Módulo T3: quadra com arquibancada, sanitários, vestiários, enfermaria, sala de professores, sala de jogos e academia, 1.133,08 m² de área construída; Módulo T4: quadra, totalizando 619,78 m² de área construída. Na escola Jurema Cavallazzi, que será contemplada com a quadra poliesportiva nesta etapa, o clima já é de expectativa entre professores e alunos. A professora de Educação Física, Cássia Reichembach, relata dificuldades em trabalhar com as classes nas condições atuais. “Nos dias quentes os alunos sofrem e precisam parar toda hora para tomar água, se chove, tenho que mantê-los dentro da sala de aula”, conta. “Com a nova quadra, finalmente, a gente vai poder planejar melhor e oferecer aulas mais atrativas”, acrescenta. O professor de Inglês, Carlos Eduardo Anzolin, afirma que a conquista do novo espaço beneficia a escola toda. “O local servirá de palco para uma série de atividades, desde a prática de esportes a outras iniciativas como apresentações e vivências ligadas ao planejamento de outras disciplinas”. A assinatura das ordens de serviço para a construção das 70 quadras poliesportivas em 42 municípios ocorreu na tarde desta quinta-feira, 3, em evento no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis. A região Oeste do Estado será agraciada com 9 quadras poliesportivas, nas escolas estaduais dos municípios de Abelardo Luz, Chapecó, São Carlos, Vargem Bonita e Xanxerê, totalizando um investimento de R$ 26.249.850,87 na região. A região Norte contará com 11 quadras poliesportivas, nas escolas estaduais dos municípios de Barra Velha, Garuva, Joinville, São Francisco do Sul e Porto União, totalizando um investimento de R$ 36.707.948,21 na região. O Planalto Serrano receberá 4 quadras poliesportivas, nas escolas estaduais dos municípios de Bocaina do Sul, Lages e São José do Cerrito, totalizando um investimento de R$ 10.854.184,94 na região. Para a região do Vale serão entregues 7 quadras poliesportivas, nas escolas estaduais dos municípios de Blumenau, Indaial, Itajaí, Major Gercino, Rodeio e Timbó, totalizando um investimento de R$ 20.617.739,53 na região. A região do Litoral será agraciada com 11 quadras poliesportivas, nas escolas estaduais dos municípios de Biguaçu, Florianópolis, Palhoça, São José e Santo Amaro da Imperatriz, totalizando um investimento de R$ 35.753.450,01 na região. Na região Sul serão construídas 28 quadras poliesportivas, nas escolas estaduais dos municípios de Araranguá, Braço do Norte, Cocal do Sul, Criciúma, Forquilhinha, Gravatal, Içara, Imaruí, Imbituba, Jacinto Machado, Jaguaruna, Laguna, Maracajá, Orleans, Pescaria Brava, Sombrio e Tubarão, totalizando um investimento de R$ 81.409.212,50 na região. “Nossas escolas aguardavam há anos por esta oportunidade. O esporte complementa o processo de ensino e saber que os alunos terão um local adequado para realizarem suas atividades, traz alegria e mais qualidade para o ambiente escolar”, comemora Ronisi Guimarães, coordenadora regional de Educação, em Criciúma. Além dela, demais coordenadores acompanharam os atos de assinatura. Também participaram do evento, diretores de escolas, deputados estaduais, prefeitos, o secretário adjunto da Educação, Vitor Balthazar, os presidentes da Fecam, Jorge Koch; da Fesporte, Kelvin Soares; e convidados. 

sábado, 5 de março de 2022

Educação de Santa Catarina realiza reformas em 963 escolas da rede estadual

 A Secretaria de Estado da Educação (SED) investiu R$ 141,9 milhões para melhorar a infraestrutura de escolas da rede estadual de ensino de Santa Catarina em 2021. Ao todo, 963 unidades escolares, de um total de 1.064, passaram por melhorias. Somado aos últimos três anos, este investimento chega a quase R$ 193 milhões. “Nós definimos um tripé da educação para basear nossos investimentos. Isso inclui a valorização dos professores, os investimentos em tecnologia de ponta e, claro, a melhoria da infraestrutura das nossas escolas. Não existe educação de qualidade sem um espaço adequado, confortável, seguro e moderno para os estudantes”, afirma o secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro. Entre as 963 escolas que passaram por melhorias em 2021, 138 unidades de ensino estão recebendo intervenções de reforma e ampliação, adequação de projetos de acessibilidade ou regularização de projetos neste momento. A secretaria deve emitir mais 37 ordens de serviço para execução de projetos de reforma e ampliação nos próximos meses e, além disso, mais 96 escolas terão suas fachadas revitalizadas. Reformulação do setor de infraestrutura No início de 2021, 50 engenheiros passaram a atuar nas Coordenadorias Regionais de Educação em todo o estado, iniciativa que melhorou o processo de fiscalização das obras e permitiu com que demandas históricas fossem atendidas. Além disso, ferramentas de gestão mais eficientes passaram a ser utilizadas, permitindo que cada processo seja atualizado constantemente. No último mês de dezembro, este processo de reformulação foi encerrado com a criação de uma Diretoria de Infraestrutura dentro da SED. Com as mudanças, será possível dar andamento a diversos outros projetos em 2022. Recentemente, 692 escolas da rede estadual receberam laudos das atuais condições da rede elétrica e devem passar por melhorias nos próximos meses. Além disso, 150 unidades também devem receber quadras poliesportivas cobertas ao longo do ano, enquanto 233 Espaços Makers serão adquiridos e entregues em escolas que ofertam o Novo Ensino Médio. Investimento recorde em 2021 Os recursos aplicados para melhorar a infraestrutura da escola são parte significativa do maior investimento em Educação no mesmo ano em toda a história de Santa Catarina. Em 2021, o valor total utilizado para qualificar o ensino catarinense foi de R$ 7,77 bilhões, que correspondem a 27,4% da receita líquida do Estado.

domingo, 27 de fevereiro de 2022

SC tem a segunda pior taxa de aprovação no ensino médio, aponta INEP

 Santa Catarina tem a segunda pior taxa de aprovação entre os alunos do ensino

médio no país. É o que aponta a primeira etapa do Censo Escolar 2021, divulgado

pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

De acordo com a pesquisa, que leva em conta dados de 2020, o Estado teve uma

taxa de 86,4% de aprovação no ensino médio. Se comparar com os outros estados,

Santa Catarina fica atrás, apenas, do Acre, que tem uma taxa de aprovação de

86%.

Em contrapartida, o Alagoas é o que aparece com o melhor desempenho no país,

com 99,2%.

Em relação a cada etapa escolar, a maior taxa de aprovação está no segundo ano,

com 88,8%. Em seguida vêm o terceiro ano, com 86,8%, o primeiro com 84,5% e o

quarto, com 75,7%.

Além disso, apesar do desempenho, a taxa de aprovação é Santa Catarina é melhor

que em 2019, quando era 82,0%.

O Estado também aparece com um índice considerado "baixo" em relação a

aprovação nos anos finais, que corresponde ao 5º e 9º ano do ensino fundamental.

Com 95,8% tem o quinto pior desempenho do país, ficando atrás de Amapá

(93,9%), Mato Grosso do Sul (94,1%), Acre (95,2%) e Rondônia (95,6%).

Já em relação aos anos inicias - do 1º ao 4º ano -, Santa Catarina aparece em 11º

lugar, com 98,7% de aprovação. Mato Grosso lidera a lista com 99,6%.

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Morador de Joinville constrói escritório de advocacia para a filha com prêmio da Trimania

 Poder contribuir com a carreira dos filhos é um sonho para a maior parte dos pais.

Para Fernando da Silva, morador do bairro Vila Nova, em Joinville (SC), a

realização deste objetivo aconteceu através da Trimania Cap. Com o prêmio de R$

500 mil, ele conseguiu iniciar a construção do escritório da filha, que é advogada.

Além deste importante sonho, Fernando utilizou o valor do prêmio para investir em

dois apartamentos no município. Com a compra dos imóveis, ele pretende deixar

uma herança para seus filhos.

— Graças a Deus, eu estou bem aposentado. Mas eu sempre pensava: “queria

conseguir mais alguma coisa para os meus filhos, né?”. E graças a Deus veio esse

prêmio — diz Fernando, ao detalhar as transformações que a Trimania Cap

motivaram na vida dele.

Na hora em que Fernando recebeu a ligação para avisá-lo sobre o prêmio, a ficha

demorou a cair. Ele conta que após ter comprado o título de capitalização, ficou

“com um pé atrás” para saber se a equipe da Trimania ligava mesmo para os

ganhadores - dúvida essa que foi solucionada quando ele atendeu o telefonema.

— Quando eu comprei, até falei para a minha filha, “será que eles ligam quando a

pessoa ganha?”. E ligaram mesmo! — conta.

Sobre a vida de um ganhador de meio milhão de reais, Fernando afirma: “é bem

mais suave”!