Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil, divulgou nesta terça-feira (14) o Mapa do Ensino Superior. O estudo detalhado mostra que Santa Catarina possui a segunda maior taxa de escolaridade líquida do país, perdendo apenas para o Distrito Federal. Apesar do dado, as matrículas em Santa Catarina representam apenas 4,5% do total no Brasil. Em relação à região Sul, Santa Catarina representa 26,4% dos estudantes matriculados nas Instituições de Ensino Superior da região. Outro importante dado da pesquisa é que 83,2% das matrículas totais (presencial e EAD) do Estado estão em instituições privadas. Em relação às modalidades, 57,7% das matrículas são em cursos presenciais, a menor percentagem da região Sul e uma das menores do país (fica a frente apenas do Pará). Menos matrículas para cursos presenciais O estudo explica ainda que o crescimento de matrículas presenciais voltou a ter decréscimo em 2019, mas a rede privada ainda detém 71,7% das matrículas presenciais de Santa Catarina. O crescimento das matrículas presenciais de 2009 a 2019 foi de 12,1%. Na rede privada, esse aumento foi de 25,5%. Os dados apontam que a rede pública teve queda em matrículas de cursos EAD (Educação à distância), quanto na rede privada, o número subiu. Esse aumento foi concentrado na rede privada (215%), enquanto a rede pública teve queda de 59,6%. Os dados analisados também são de 2009 a 2019. Daniel Vasconcelos, pró-reitor de graduação da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) acredita que são vários os fatores para expansão de cursos EAD em redes privadas. A soma de crise econômica com a possibilidade de realizar o curso à distância se adequando a rotina de estudantes que, muitas vezes, precisam se manter ou ajudar a família, pode contribuir para o crescimento.
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