quarta-feira, 24 de março de 2021

Milton Ribeiro diz que Brasil vive pior crise educacional da história

A situação da educação do país durante a pandemia foi um dos assuntos mais abordados, na ida do ministro da Educação, Milton Ribeiro, nesta quarta-feira (31) em reunião com parlamentares da Comissão de Educação, da Câmara dos Deputados. Ribeiro afirmou que o Brasil e o mundo vivem a pior crise educacional de todos os tempos, justamente pelo fechamento das escolas e a implementação do ensino a distância. Segundo ele, como consequência de todo esse processo, 2 em cada 3 alunos não conseguirão ler ou entender textos adequados para faixa etária. Além disso, de acordo com o ministro, a perda financeira com os 10 meses de fechamento das escolas na América Latina é de US$1,7 trilhão. O ministro destacou que a equipe técnica está trabalhando para investir 98% de todo dinheiro disponível para educação, mesmo com a pandemia. Um dos destaques foi a distribuição de kits de alimentos para cerca de 40 milhões de famílias que dependem da merenda escolar. Outro ponto foi o esforço do governo para investir em soluções de tecnologia, garantindo aos estudantes a viabilidade do ensino híbrido (presencial e online). Um exemplo é o Programa Nacional do Livro e do Material Didático, da educação básica, que será disponibilizado em formato 100% digital ainda este ano. Além disso, mais de R$350 milhões foram liberados pelo MEC para as universidades federais atuarem no combate à pandemia. 75 mil chips foram entregues a alunos em situação de vulnerabilidade. Quase 8 mil profissionais de saúde tiveram sua colação de grau antecipada para auxiliarem na linha de frente de combate ao vírus. Milton Ribeiro garantiu que tudo está sendo feito com intuito de amenizar os danos para o sistema educacional do país, especialmente para as famílias de baixa renda. Dentre as ações mais recentes, está a categorização dos professores como grupo prioritário para vacinação contra covid-19, o que garante um retorno seguro. Ao final do encontro, deputados fizeram perguntas e questionamentos ao ministro.

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